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1.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. ix,72 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-536125

ABSTRACT

A família Culicidae é de fundamental importância médica porque transmite vários patógenos ao homem incluindo aqueles que causam a malária. O Aedes fluviatilis infectado com Plasmodium gallinaceum tem sido usado como modelo para estudar a interação entre os parasitas da malária e os mosquitos vetores. Foi analisado o uso do Bacillus thuringiensis var. isralensis (B.t.i.), da resistência aos inseticidas convencionais e dos problemas no meio ambiente causado pelo seu uso prolongado. Contudo, poucos estudos têm considerado o potencial de resistência dos insetos aos patógenos naturais. Para verificar essa possibilidade e entender como o B.t.i. pode afetar a taxa de infecção da malária no mosquito vetor em áreas tratadas, foi testada a habilidade vetorial da população de Ae. fluviatilis selecionada para resistência em condições laboratoriais. Em nossos bioensaios, a DL50 apresentou um aumento de 7,5 vezes de resistência na 2° geração (F2). Os intestinos médios de adultos tratados com B.t.i. e processados para SDS-PAGE não demonstraram a presença de uma banda 206 kDa presente nos mosquitos adultos não tratados com o patógeno. A análise estatística de Ae. fluviatilis tratados e não tratados com B.t.i. infectados com P. gallinaceum e insetos não tratados infectados não mostraram diferenças significativas nas taxas de infecção, avaliadas pelo número de oocistos presentes nos intestinos médios. A análise dos estômagos dos mosquitos revelou que os perfis moleculares, obtidos pela análise de LS-PCR dos indivíduos não tratados diferem dos daqueles insetos expostos ao B.t.i., já que a LS-PCR amplificou uma banda de aproximadamente 620 pb nos mosquitos controles. Esses perfis se mantiveram os mesmos tanto para um indivíduo quanto para os “pools”, na microvilosidade dos intestinos de adultos e larvas tratados com B.t.i. Portanto, o Ae. fluviatilis exposto ao B.t.i. exibiu certas alterações bioquímicas, fisiológicas, e moleculares e de resistência, porém os nossos estudos não foram capazes de demonstrar alteração na capacidade vetorial.


Subject(s)
Aedes/parasitology , Pest Control, Biological/methods , Malaria/transmission , Insecticide Resistance/physiology , Bacillus thuringiensis/pathogenicity , Insect Control/methods , Host-Parasite Interactions/physiology , Plasmodium gallinaceum/parasitology
2.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. ix, 72 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933773

ABSTRACT

A família Culicidae é de fundamental importância médica porque transmite vários patógenos ao homem incluindo aqueles que causam a malária. O Aedes fluviatilis infectado com Plasmodium gallinaceum tem sido usado como modelo para estudar a interação entre os parasitas da malária e os mosquitos vetores. Foi analisado o uso do Bacillus thuringiensis var. isralensis (B.t.i.), da resistência aos inseticidas convencionais e dos problemas no meio ambiente causado pelo seu uso prolongado. Contudo, poucos estudos têm considerado o potencial de resistência dos insetos aos patógenos naturais. Para verificar essa possibilidade e entender como o B.t.i. pode afetar a taxa de infecção da malária no mosquito vetor em áreas tratadas, foi testada a habilidade vetorial da população de Ae. fluviatilis selecionada para resistência em condições laboratoriais. Em nossos bioensaios, a DL50 apresentou um aumento de 7,5 vezes de resistência na 2° geração (F2). Os intestinos médios de adultos tratados com B.t.i. e processados para SDS-PAGE não demonstraram a presença de uma banda 206 kDa presente nos mosquitos adultos não tratados com o patógeno.


A análise estatística de Ae. fluviatilis tratados e não tratados com B.t.i. infectados com P. gallinaceum e insetos não tratados infectados não mostraram diferenças significativas nas taxas de infecção, avaliadas pelo número de oocistos presentes nos intestinos médios. A análise dos estômagos dos mosquitos revelou que os perfis moleculares, obtidos pela análise de LS-PCR dos indivíduos não tratados diferem dos daqueles insetos expostos ao B.t.i., já que a LS-PCR amplificou uma banda de aproximadamente 620 pb nos mosquitos controles. Esses perfis se mantiveram os mesmos tanto para um indivíduo quanto para os “pools”, na microvilosidade dos intestinos de adultos e larvas tratados com B.t.i. Portanto, o Ae. fluviatilis exposto ao B.t.i. exibiu certas alterações bioquímicas, fisiológicas, e moleculares e de resistência, porém os nossos estudos não foram capazes de demonstrar alteração na capacidade vetorial.


Subject(s)
Aedes/parasitology , Insecticide Resistance/physiology , Malaria/transmission , Pest Control, Biological/methods , Bacillus thuringiensis/pathogenicity , Host-Parasite Interactions/physiology , Insect Control/methods , Plasmodium gallinaceum/parasitology
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